Escalado por Dilma Rousseff para higienizar a pasta dos Transportes, o “novo” ministro Paulo Sérgio Passos mais parece parte do problema do que da solução.
Um dos flagelos do setor confiado a Passos atende pelo nome de “aditivo”. Trata-se de um tipo de acerto por meio do qual o governo eleva o valor original das obras.
Foi por causa dos aditivos que Dilma Rousseff passou uma carraspana no staff dos Transportes dias antes de estourar o escândalo que eletrificou o ministério.
Pois bem. Descobriu-se que, em 2010, ano em que Paulo Passos foi ministro de Lula, a pasta elevou em 154% os aditivos que engordaram contratos firmados pelo Dnit.
Nos últimos seis meses de 2009, quando respondia pelo ministério o grão-pêérre Alfredo Nascimento, o Dnit assinou 53 aditivos. Coisa de R$ 309 milhões.
No mesmo período de 2010, quando Nascimento disputava o governo do Amazonas e Passos era o ministro, celebraram-se 113 aditivos –R$ 787 milhões.
Desse total, R$ 466,7 milhões (59%) engordaram contratos de obras tocadas por empresas que borrifaram verbas nas arcas eleitorais de políticos governistas. ( Folha de S. Paulo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário