O Congresso está em pé de guerra por causa da decisão da presidente Dilma Rousseff (PT) de escolher o ex-diretor executivo do Ministério dos Transportes, o baiano Paulo Sérgio Passos, para conduzir a pasta. O problema, afirmam os caciques do Partido da República (PR), não é pessoalmente com Passos, mas pelo fato de Dilma não ter consultado o partido para a escolha.
O ex-ministro Alfredo Nascimento, líder nacional do PR, pediu demissão da pasta após ser imprensado contra a parede pela presidente por conta do escândalo de corrupção que acometeu o ministério. Pela capital federal, já se ouve muito falar na possibilidade de o PR romper com o governo.
Numa análise preliminar, é plausível o raciocínio de que não seria interessante para Dilma perder um aliado representado no Congresso por 40 deputados federais e três senadores.
O deputado federal baiano pelo PR Maurício Trindade não esconde a insatisfação e garante que o partido como um todo está indignado com a presidente Dilma. “É grande o risco de o PR deixar a base do governo. A insatisfação é grande”, afirmou. O parlamentar esclareceu que, com relação à escolha de Sérgio Passos, “assim como toda a bancada”, seu questionamento não é pessoal.
Trindade também não pediu segredo para dizer que, particularmente, o nome que ele indicaria seria o do ex-senador César Borges.
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