O vereador Henrique Carballal (PT), que andava sumido após as colegas do PCdoB na Câmara Municipal de Salvador, Aladilce Souza e Olívia Santana, pedirem a sua saída da liderança da oposição na Casa, resolveu ressurgir, ácido como de costume.
O petista defendeu as suas ações como chefe dos contrários e alfinetou Aladilce, a primeira a contestar a sua postura. “O fato é que a vereadora Aladilce não conseguiu me derrubar. É natural que ela bata na liderança porque precisa demonstrar que está fazendo alguma coisa.
Ela já foi líder da oposição e nunca apareceu tanto quanto agora que começou a me bater. Eu sempre respeitei a bancada, acima de tudo, e ajo com razoabilidade para que sejam trazidos benefícios para a cidade. Era o que eu falava sobre a ‘oposição propositiva’”, argumentou.
Acusado de atender aos interesses do prefeito João Henrique (PP) pela comunista, o edil rebateu ao chamá-la de “incoerente”. “Ela participa do governo (do Estado), tem cargo no governo e votou contra o projeto da Embasa (companhia estatal de águas e saneamento), que investirá R$ 60 milhões em Salvador. Ela vai dizer que se absteve, mas se abster em uma votação dessas é votar contra. Ela foi eleita para se abster? Ela tem que ter coerência”, provocou.
A reunião entre os integrantes da ala para decidir o futuro do comando do bloco, que já foi remarcada três vezes, novamente não aconteceu nesta terça-feira (12). A vereadora Marta Rodrigues, presidente municipal da sigla, informou que a reunião do partido foi remarcada para a próxima semana. “O clima está pesado.
Desde ontem (segunda, 11), estamos às voltas com a questão da saúde”, justificou, ao referir-se à 11ª Conferência Municipal de Saúde, que discute os problemas do setor na capital baiana, no Centro de Cultura da Câmara, até esta quarta (13).
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