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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

‘Mulheres sofrem mais na pobreza’


Roberto Stuckert Filho/Presidência da República
A dois dias de tornar a primeira mulher a abrir a Assembleia Geral das Nações Unidas, a presidenta Dilma Rousseff fez nesta segunda-feira os seus primeiros pronunciamentos em sua viagem a Nova York, onde estão reunidos os líderes mundiais.


Em discurso feito durante o colóquio de Alto Nível sobre a Participação Política de Mulheres, diálogo promovido pela ONU Mulher, Dilma afirmou que “as respostas equivocadas dadas por alguns países à crise mundial podem agravar a situação das mulheres em todo mundo”. Dilma não detalhou que medidas considera equivocadas, mas ressaltou que a pobreza no Brasil atinge mais as mulheres.

“Apesar de alguns avanços notáveis, a desigualdade permanece em pleno século 21. São as mulheres que mais sofrem com a pobreza extrema, com o analfabetismo, com as falhas do sistema de saúde, com os conflitos e com a violência sexual. Em geral, as mulheres recebem salários menores pela mesma atividade profissional e têm presença reduzida nas principais instâncias decisórias”, disse a presidenta.


“A crise econômica e as respostas equivocadas a ela podem agravar esse cenário, intensificando a feminização de pobreza”, destacou Dilma. “Por isso, combater as consequências e também as causas da crise é essencial para o empoderamento das mulheres”, ressaltou. [Carta Capital]

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