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sexta-feira, 29 de julho de 2011
Família de Kelly vai processar o estado
O vídeo intitulado Kelly Cyclone no IML, postado no site Youtube, tem apenas um minuto e 56 segundos. O suficiente para causar um grande transtorno por causa da ineficiência do estado – através do IML - com relação à não preservação do corpo de uma vítima de assassinato.
O vídeo expõe com detalhes o corpo de Kelly Sales Silva, minutos antes de ser necropsiado no Instituto Médico-Legal Nina Rodrigues. As imagens focalizam o rosto, ferimentos e as tatuagens da jovem. Ela foi assassinada a tiros e facada em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana, após sair da festa de pagode Salvador Fest, no último dia 18.
Diante da publicação do vídeo, a secretaria da Segurança Pública determinou que o Departamento de Polícia Técnica instaure uma sindicância para apurar a autoria do vídeo divulgado na internet com imagens do corpo.
Segundo a SSP, o corregedor do DPT, o perito criminal Jorge Braga Barreto, já designou uma comissão para apuração do fato. Como o autor do vídeo fala na gravação, a perícia tentará identificar o dono da voz. A sindicância tem 30 dias para apresentar relatório.
A família de Kelly considerou a atitude “uma falta de respeito” e pretende processar o Estado. “Quando a gente acha que está ficando melhor, vem uma bomba dessas. Essa não é a imagem que a gente gostaria de guardar de minha filha.
Ela não teve paz em vida e não estão deixando ter nem depois de morta”, lamentou a mãe de Kelly, a comerciante Maria Aparecida da Silva, ao Correio.
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