O ex-chefe do FMI Dominique Strauss-Kahn sorri, ao lado da mulher, ao deixar o tribunal nesta sexta-feira (1º) em Nova York (Foto: AP)
A suposta vítima da agressão sexual pelo ex-chefe do
FMI Dominique Strauss-Kahn deu um falso testemunho no tribunal, omitindo o fato de que limpou outro quarto antes de transmitir aos supervisores do hotel sua denúncia de ter sido atacada, revelaram nesta sexta-feira (1º) os promotores do caso.
A revelação foi feita durante audiência em que o juiz Michael Obus, dando uma reviravolta no caso, mandou libertar Strauss-Kahn, que estava sob prisão domiciliar em Manhattan, acusado de abuso sexual contra a camareira. Strauss-Kahn negou todas as acusações, que o levaram a renunciar a seu cargo no fundo.
O juiz, durante a audiência, também decidiu devolver a fiança, no valor total de US$ 6 milhões, mas manteve a retenção do passaporte do francês.
Na véspera, o "New York Times" afirmou que a ação penal contra Strauss-Kahn está a ponto de cair.
O jornal afirma que a polícia descobriu supostos vínculos da vítima com atividade criminosa, incluindo lavagem de dinheiro e tráfico de drogas.
O diário diz que várias pessoas fizeram depósitos em dinheiro - no total de US$ 100 mil - na conta bancária da camareira nos últimos dois anos, e que os promotores teriam conversas gravadas da mulher com indivíduos sobre o pagamento pela acusação de agressão sexual.
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