1.300 KM de falcatruas (I)
ISTOÉ tem acesso ao último relatório do Tribunal de Contas da União sobre a ferrovia norte-sul, que revela superfaturamento de R$ 69 milhões num trecho de apenas 280 quilômetros
IMPUNIDADE
Desde que começou a ser construída há mais de 20 anos,
Norte-Sul apresenta os mesmos problemas de corrupção
Na terça-feira 5, ISTOÉ teve acesso às mais recentes atualizações do Tribunal de Contas da União sobre a lista de obras com irregularidades graves no País. O documento mostra que pelo menos seis trechos da Ferrovia Norte-Sul se mantêm com retenção de pagamentos por conta de sobrepreço apontado por auditorias do órgão de controle.
Em várias etapas da obra, foram apontados preços acima dos de mercado, em percentuais próximos dos 20% – o que remete para desvios de centenas de milhões de reais. Os números relacionados no documento do Tribunal de Contas reforçam a imagem da ferrovia como um dos maiores símbolos da corrupção do País.
A estrada começou a ser construída há 24 anos e nasceu torta. A primeira concorrência foi fraudada e ficou comprovado que empreiteiras de todo o Brasil fizeram um acordo prévio para escolher qual lote da ferrovia ficaria com quem e a que preço.
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