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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Governo autoriza crédito de R$ 15,7 bilhões a dez estados

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta quinta-feira a autorização de crédito no valor de 15,7 bilhões de reais a dez estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. O Ceará terá o direito ao maior volume, de 3,8 bilhões de reais, seguido de Pernambuco, de 2,7 bilhões de reais, e da Bahia, de 2,5 bilhões de reais.

Os governos estaduais poderão contratar os empréstimos por meio do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDEs), da Caixa Econômica Federal (CEF), do Banco Mundial (BIRD) e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Os valores serão destinados a saneamento, infraestrutura, agroindústria, entre outros.

“Não é dinheiro que estamos dando aos estados, mas espaço fiscal. Com isso, eles estão habilitados a pedir uma linha de crédito para financiar determinado projeto”, disse Mantega. "Não sabemos quais desdobramentos a crise internacional terá e é importante que o Brasil não deixe a pequeca cair, que continue investindo", completou.

De acordo com o ministro, a liberação de empréstimos deste tipo é feita regularmente, mas, desta vez, o volume foi maior que em anos anteriores. Outros estados também poderão ser beneficiados quando tiverem os projetos aprovados. Mantega negou que haverá autorização para emissão de títulos.

 

Crise – Para Mantega, os recursos contribuirão no esforço de evitar que a crise econômica internacional se alastre no Brasil. “A União Europeia possui 27 estados e a federação brasileira também. Mas é mais fácil resolver nos nossos 27 do que lá, que tem 27 parlamentos para resolver”, brincou.

O ministro comentou ainda as recentes medidas anunciadas pela Europa para vencer a recessão. Segundo ele, houve um “avanço” nas negociações, mas ainda é preciso detalhar a forma como as ações serão realizadas. “Ainda faltam definir detalhes. Por exemplo, foi decidido que a dívida grega será reduzida em 50%, mas não está claro se os bancos aceitarão a redução”, criticou.

O ministro também duvidou sobre o grau de manobra que o Banco Central Europeu terá para enfrentar a crise.

[Veja]

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