O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, disse neste sábado que aditivos em contratos foram feitos em 2010 para "otimizar" o uso do dinheiro público, mas admitiu que pode ter havido falha em um dos projetos.
Segundo a revista "IstoÉ", Passos liberou no ano passado, quando estava interinamente no cargo, R$ 78 milhões em créditos suplementares a obras que constavam da lista de irregularidades graves do TCU (Tribunal de Contas da União).
De acordo com o ministro, os aditivos feitos em 2010, quando ele era secretário-executivo e assumiu interinamente a pasta, "otimizaram" o uso do dinheiro público.
"É comum que sejam propostos remanejamentos, com objetivo de retirar recursos de obras que não estavam andando [tão rápido] quanto se imaginava e suplementar as obras que estavam tendo um desempenho mais satisfatório. Isso é para otimizar o uso do recurso público e é isso que foi feito nessas três obras", afirmou.
Foram três rodovias que receberam crédito adicional: BR-317 (AM), BR-265 (MG) e BR-101 (RJ). Passos admitiu que pode ter havido falha no projeto da BR-101, que não previa obras de segurança na estrada -e recebeu aditivo de R$ 25 milhões, dobrando o valor do empreendimento (R$ 20 milhões inicialmente).
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