O Sindicato dos Servidores Municipais (Sindseps) recusou, nesta terça-feira (19), a proposta da prefeitura de Salvador, de dar um aumento de 5,79% retroativo a maio deste ano, além de realizar um estudo mais detalhado para a elaboração do Plano de Cargos e Vencimentos (PCV). Com a recusa, o impasse nas negociações continua. “Reafirmamos a proposta de reajuste que é o máximo que podemos atingir, segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal", explicou o secretário de Planejamento, Tecnologia e Gestão (Seplag), Reinaldo Saback. O encontro contou com a participação da Comissão de Negociação da administração soteropolitana, membros do Sindseps e vereadores, além da deputada federal Alice Portugal (PCdoB). Os grevistas mantiveram a proposta original de 40% de aumento sobre a folha salarial, além do PCV e outros pleitos. “O município passa por um processo de contingenciamento, que implicou no estabelecimento do turnão, na redução em 46% dos gastos com terceirizados, corte do número de veículos alugados, de telefone e de outras despesas, para trazer economia para o município. Portanto, a proposta dos servidores ultrapassará o limite prudencial estipulado na LRF”, lamentou Saback. Os grevistas exigiram ainda que o total de R$ 96 milhões, que infringe as determinações legais, seja repassado em três vezes em um ano, o que não reduziria o impacto nos cofres municipais. Segundo a pretensão do sindicato, a gestão deveria repassar R$ 53 milhões em janeiro próximo, R$ 22,5, em junho, e R$ 22,5 milhões em janeiro de 2013.( Bahia Notícias)
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