O governo de Pernambuco montou uma força-tarefa com médicos-legistas, peritos criminais e papiloscopistas para identificar os corpos das 16 vítimas do acidente desta quarta-feira (13) com o voo 4896, da companhia aérea Noar.
De acordo com o Instituto Médico Legal (IML) do Recife, três corpos já foram identificados: o do copiloto da aeronave, Roberto Gonçalves, 55, o do piloto Rivaldo Cardoso, 68, e do engenheiro Marcelo Campelo, 66 anos, sócio da empresa Marca Engenharia. Ainda segundo boletim do IML, foi possível extrair as digitais de 11corpos, o que pode facilitar a identificação por meio da comparação com dados dos institutos de identificação.
Porém, apesar da coleta, não é garantida a identificação pelas digitais. Já os outros cinco corpos, que teriam sido mais carbonizados com o incêndio pós-explosão, terão que ir para exame de arcada dentária ou comprovação por DNA, que têm prazos mais longos para conclusão. "Em casos de acidentes aéreos com explosão, é necessário realizar perícias por DNA, papiloscópicas ou odonto-legal", disse o diretor do IML, Francisco Sarmento.
Os exames de DNA serão realizados em Salvador, já que o estado pernambucano não dispõe de um laboratório especializado, e o prazo máximo que a Polícia Científica espera para concluir todas as etapas do trabalho é de 15 dias. O avião, modelo L-410, faria o percurso Recife-Natal-Mossoró, mas caiu três minutos após a decolagem do aeroporto Gilberto Freyre, em Recife. Informações do UOL.
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